Gostaria de esclarecer alguns fatos ocorridos no último dia 20 de junho na cidade de Caraúbas, fatos que estão sendo divulgados na imprensa e que não correspondem com a realidade.
Realmente me encontrava na Praça do Centro de Caraúbas logo após o jogo da Seleção Brasileira, paisano e fazendo um levantamento, pois no primeiro jogo do Brasil na Copa recebi informações de que algumas pessoas consumiam entorpecentes no local, além de observar se menores conduziam veículos. Cerca de alguns minutos após minha chegada começou um grande tumulto na praça, foi quando me vi forçado a efetuar dois disparos de arma de fogo para o alto com o intuito de dispersar a multidão. Dois indivíduos que participaram da confusão foram presos pela Guarnição de Rádio Patrulha que chegou logo em seguida, fato que pode ser constatado pelo procedimento realizado na Delegacia desta cidade, ou seja, o tumulto não começou por causa dos disparos de arma de fogo, os disparos foram de advertência e para o alto com o objetivo de cessar as brigas.
Lamentavelmente, Policiais Civis da Operação Oeste, me abordaram pelas costas, sem se identificar, e me jogaram ao chão, me batendo e me algemando, momento em que me identifiquei mesmo tendo consciência que eles sabiam quem eu sou, OFICIAL DA POLICIA MILITAR, mesmo assim continuaram me batendo e me arrastando pelo chão, me jogando dentro da viatura, várias pessoas no local gritavam para os Policiais Civis dizendo que eu era o Tenente da cidade, mas os Agente da Policia Civil não deram atenção, inclusive colocando armas no rosto de pessoas que tentavam me ajudar.
Foi quando chegou a Viatura do GTO para me socorrer das agressões, momento em que os Policiais Civis apontaram suas armas para os Militares, e por pouco não aconteceu um confronto entre policias. Com muito esforço os policiais do GTO conseguiram tirar minhas algemas e me conduziram para a Delegacia de Plantão em Mossoró, pois em Caraúbas poderia ter inicio um novo confronto. Gostaria de dizer também que um dos Agentes da Policia Civil se identificou como Delegado na hora em que eu estava sendo torturado.
Esclareço também que o som ligado na praça era do trio elétrico da Prefeitura de Caraúbas, o qual foi autorizado por mim a ficar ligado até as 22h00min nos dias dos jogos da Seleção.
Infelizmente a verdade nem sempre chega primeiro aos ouvidos das autoridades competentes e na maioria das vezes mentiras são tidas como verdades, e o trabalho realizado por mim em quase 11 meses comandando o Pelotão da cidade nessa hora fica em segundo plano.
Dediquei meus últimos meses em prol da defesa e da manutenção da Ordem Pública em Caraúbas, como também em toda a Região Oeste, onde participei de várias operações a procura de criminosos da mais alta periculosidade visando sempre o bem estar da população.
Aos Oficiais da Policia Militar fica aqui o alerta, hoje fui eu, Tenente, o torturado e humilhado por Policiais Civis, amanha podem ser os Coronéis. E onde vai ficar nossa autoridade?
Vou levar até as últimas conseqüências o constrangimento que passei, vou processar todos os meus agressores.
Realmente me encontrava na Praça do Centro de Caraúbas logo após o jogo da Seleção Brasileira, paisano e fazendo um levantamento, pois no primeiro jogo do Brasil na Copa recebi informações de que algumas pessoas consumiam entorpecentes no local, além de observar se menores conduziam veículos. Cerca de alguns minutos após minha chegada começou um grande tumulto na praça, foi quando me vi forçado a efetuar dois disparos de arma de fogo para o alto com o intuito de dispersar a multidão. Dois indivíduos que participaram da confusão foram presos pela Guarnição de Rádio Patrulha que chegou logo em seguida, fato que pode ser constatado pelo procedimento realizado na Delegacia desta cidade, ou seja, o tumulto não começou por causa dos disparos de arma de fogo, os disparos foram de advertência e para o alto com o objetivo de cessar as brigas.
Lamentavelmente, Policiais Civis da Operação Oeste, me abordaram pelas costas, sem se identificar, e me jogaram ao chão, me batendo e me algemando, momento em que me identifiquei mesmo tendo consciência que eles sabiam quem eu sou, OFICIAL DA POLICIA MILITAR, mesmo assim continuaram me batendo e me arrastando pelo chão, me jogando dentro da viatura, várias pessoas no local gritavam para os Policiais Civis dizendo que eu era o Tenente da cidade, mas os Agente da Policia Civil não deram atenção, inclusive colocando armas no rosto de pessoas que tentavam me ajudar.
Foi quando chegou a Viatura do GTO para me socorrer das agressões, momento em que os Policiais Civis apontaram suas armas para os Militares, e por pouco não aconteceu um confronto entre policias. Com muito esforço os policiais do GTO conseguiram tirar minhas algemas e me conduziram para a Delegacia de Plantão em Mossoró, pois em Caraúbas poderia ter inicio um novo confronto. Gostaria de dizer também que um dos Agentes da Policia Civil se identificou como Delegado na hora em que eu estava sendo torturado.
Esclareço também que o som ligado na praça era do trio elétrico da Prefeitura de Caraúbas, o qual foi autorizado por mim a ficar ligado até as 22h00min nos dias dos jogos da Seleção.
Infelizmente a verdade nem sempre chega primeiro aos ouvidos das autoridades competentes e na maioria das vezes mentiras são tidas como verdades, e o trabalho realizado por mim em quase 11 meses comandando o Pelotão da cidade nessa hora fica em segundo plano.
Dediquei meus últimos meses em prol da defesa e da manutenção da Ordem Pública em Caraúbas, como também em toda a Região Oeste, onde participei de várias operações a procura de criminosos da mais alta periculosidade visando sempre o bem estar da população.
Aos Oficiais da Policia Militar fica aqui o alerta, hoje fui eu, Tenente, o torturado e humilhado por Policiais Civis, amanha podem ser os Coronéis. E onde vai ficar nossa autoridade?
Vou levar até as últimas conseqüências o constrangimento que passei, vou processar todos os meus agressores.
Eromar Sátiro de Barros Júnior.
2º Tenente QOPM
Tenente Eromar, essa sua justificativa - de que estava a serviço, investigando supostos crimes em andamento na referida praça,logo após o encerramento do jogo, quando é de costume a diversão motivada pela alegria da vitória e compartilhada por todos os presentes - não é de todo confiável, mais parece uma tática de defesa sua, por ter sido flagrado e preso "em situação delituosa". Que vergonha, isso ocorrer logo com quem é o responsável direto pela proteção do cidadão. É um fato descabível e você não tem neutralidade para se posicionar sobre o caso, haja visto ser parte do mesmo. Oxalá que a justiça, com a devida isenção, apure o caso e puna os verdadeiros responsáveis, sem a utilização de nenhum corporativismo, protecionismo de um lado ou de outro.
ResponderExcluirÈ isso que dá um país como O Brasil ter um modelo de segurança Pública falido, com duas policias ,uma civil e outra militar,uma de ciclo completo e outra não.UNIFICAÇÃO E DESMILITARIZAÇÃO JÁ!Aprendamos com os países desenvolvidos,Militar é para as forças armadas , civil trabalha com a segurança de civil.Sem desrespeitar o Tenente, apenas digo que ninguém é melhor que ninguém por ser oficial PM , mas apenas mais um do povo que exerce uma função de segurança pública, de caráter militar.Isso serve para refletirmos sobre nosso modo de abordarmos as pessoas, será que nunca tivemos também que usar a força para conter alguém??Que a justiça seja imparcial e resolva,pois as versões são diferentes , e todos os envolvidos querem se defender.
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