27 de dez. de 2010

NOVO PAVILHÃO DA PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA MÁXIMA DE ALCAÇUZ SERÁ ETREGUE NESTA SEGUNDA

O novo pavilhão da Penitenciária de Alcaçuz, com 52 celas e capacidade para abrigar 402 presos, será entregue nesta segunda-feira (27). O modelo de construção usado no novo pavilhão foi o mesmo desenvolvido em presídios dos Estados Unidos. Utilizando o que existe de mais moderno em termos de presídios de segurança máxima.

O investimento por parte do Governo do RN foi na ordem de R$ 11 milhões, com recursos próprios. Em inspeção realizada ao novo pavilhão, o diretor da empresa Verdi Construtora, responsável pela obra, engenheiro Carlos Deboni, comprovou o cumprimento do cronograma estabelecido, de 120 dias, e garantiu a entrega para esta segunda-feira (27).

O secretário estadual de Justiça e Cidadania, Leonardo Arruda Câmara, informou que está dependendo da agenda do governador, Iberê Ferreira de Souza, para saber se terá alguma solenidade de inauguração.

As novas vagas irão ajudar na solução do déficit carcerário do Estado. Com o novo pavilhão de Alcaçuz, o Governo do Estado estará disponibilizando este ano mais 700 novas vagas.

Segurança Máxima

As 52 celas do novo pavilhão são feitas utilizando o método modular de construção. O concreto empregado tem fibra de vidro no lugar de estrutura de ferro. Dentro da cela não existe tomada, nem fiação elétrica. Tudo é controlado de fora pelos agentes penitenciários – do fechamento das portas até a água do chuveiro e a iluminação. “O detento não tem acesso aos agentes penitenciários. Eles fazem a segurança por passarela que passa por cima das galerias”, informa o engenheiro civil Marcos Glimm, da empresa Verdi Construtora.

As grades da cela são temperadas na Taurus, a mesma empresa que fabrica armas, e tem a mesma resistência da serra de ferro. “Ao se tentar serrar a grade, se percebe que simplesmente não acontece nada”, garante o engenheiro.

O pavilhão possui camadas de concreto no chão, o que dificulta a escavação de túneis. Situações como a dos detentos que morreram soterrados após uma tentativa de fuga, será impossível de acontecer na nova ala do presídio. "Debaixo do piso da cela tem um concreto com 18 centímetros. Puro concreto com aço, a cela também tem um piso com mais 10 centímetros, só que esse piso não tem ferro e a resistência dele é muito maior, comparado com o piso de baixo e comparado com as construções de hoje em dia de um prédio, por exemplo, é cinco vezes mais duro. Então é impossível os presos fazerem escavações de túneis", ressaltou Marcos Glimm.
 
Fonte: nominuto.com

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