Na manhã dessa quinta-feira, 27, ocorreu um fato inusitado para quem escutava a frequência do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, o CIOSP, em Natal.
Um operador de rádio, ao assumir o serviço no CIOSP, cumprimentou a todos os companheiros que estavam saindo, como os que assumindo o serviço, com um simples "Bom dia" e procedendo o cadastramento normal das viaturas de serviço.
Entretanto, alegando que a linguagem seria inadequada para uso militar, o Tenente-Coronel Saulo de Tasso, proibiu o uso do "Bom dia" no rádio. "Isso não existe! Somos militares e não existe isso de 'bom dia' via rádio!", exclamou o coronel na frequência.
O policial, contudo, ao escutar aquilo do Oficial Superior, procurou o seu comandante imediato, no CIOSP, o Major Rodrigues, o qual afirmou que não existe legalmente nenhuma proibição do uso da expressão. Ao contrário, o Major declarou, via orkut, que "dar 'bom dia' é um ato de cortesia e educação e deve ser concedido a qualquer pessoa". E concluiu: "Independente de ser Coronel, TC, Major ou detentor de qualquer outra patente, eu defendo o pensamento de alguns doutrinadores do âmbito administrativo, que quando se refere ao ato de administrar, ao exercício de atividade pública, defendem que deve prevalecer a vontade da Lei e não a vontade de uma autoridade, independente de quem seja ela".
O Tenente-Coronel Tasso, no entanto, manteve a proibição do uso da expresão via rádio, utilizando-se das suas prerrogativas hierárquicas.
O fato chegou ao conhecimento do Comandante Geral, Coronel Araújo, por intermédio do Cabo Jeoás, Presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS/PMRN). Para falar do ocorrido, o Comandante Geral mencionou o filme "Good Morning, Vietnã", no qual o comandante da tropa todos os dias anuncia na frequência "Bom dia, Vietnã", e os soldados todos os dias esperam o "bom dia" de seu comandante para que o dia seguisse normalmente.
O nosso Estatuto, entretanto, prevê que o "sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensível" e complementa que entre a ética policial-militar estão o respeito a dignidade da pessoa humana, a prática da camaradagem e o desenvolvimento permanente do espírito de corporaçãom além de observar as normas da boa educação.
Um operador de rádio, ao assumir o serviço no CIOSP, cumprimentou a todos os companheiros que estavam saindo, como os que assumindo o serviço, com um simples "Bom dia" e procedendo o cadastramento normal das viaturas de serviço.
Entretanto, alegando que a linguagem seria inadequada para uso militar, o Tenente-Coronel Saulo de Tasso, proibiu o uso do "Bom dia" no rádio. "Isso não existe! Somos militares e não existe isso de 'bom dia' via rádio!", exclamou o coronel na frequência.
O policial, contudo, ao escutar aquilo do Oficial Superior, procurou o seu comandante imediato, no CIOSP, o Major Rodrigues, o qual afirmou que não existe legalmente nenhuma proibição do uso da expressão. Ao contrário, o Major declarou, via orkut, que "dar 'bom dia' é um ato de cortesia e educação e deve ser concedido a qualquer pessoa". E concluiu: "Independente de ser Coronel, TC, Major ou detentor de qualquer outra patente, eu defendo o pensamento de alguns doutrinadores do âmbito administrativo, que quando se refere ao ato de administrar, ao exercício de atividade pública, defendem que deve prevalecer a vontade da Lei e não a vontade de uma autoridade, independente de quem seja ela".
O Tenente-Coronel Tasso, no entanto, manteve a proibição do uso da expresão via rádio, utilizando-se das suas prerrogativas hierárquicas.
O fato chegou ao conhecimento do Comandante Geral, Coronel Araújo, por intermédio do Cabo Jeoás, Presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS/PMRN). Para falar do ocorrido, o Comandante Geral mencionou o filme "Good Morning, Vietnã", no qual o comandante da tropa todos os dias anuncia na frequência "Bom dia, Vietnã", e os soldados todos os dias esperam o "bom dia" de seu comandante para que o dia seguisse normalmente.
O nosso Estatuto, entretanto, prevê que o "sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensível" e complementa que entre a ética policial-militar estão o respeito a dignidade da pessoa humana, a prática da camaradagem e o desenvolvimento permanente do espírito de corporaçãom além de observar as normas da boa educação.
Fonte: Sd Glaucia
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