Após o protesto do Sindicato dos Rodoviários na última segunda-feira (10) - que pedia por mais segurança no transporte público - o comando da Polícia Militar decidiu se reunir na manhã de ontem com os motoristas para discutir e analisar estratégias de atuação. A PM ouviu reivindicações e mostrou o que está sendo feito. Em três dias de intensificação de blitze, mais de quatro mil pessoas foram abordadas em 461 veículos das linhas urbanas de Natal.
No primeiro dia foram 94 ônibus abordados; no segundo, 121; e no terceiro – na quarta-feira (12)– 246. Os policiais militares revistaram 4.369 pessoas, sendo 1.164 no primeiro dia e 2.015 no terceiro dia (12).
Até o Batalhão Policial de Choque (BPChoque) já foi utilizado em revistas a ônibus. “O batalhão tem cães farejadores preparados para buscar drogas e armas e os treinamentos estão sendo cada vez mais intensificados”, informou o coronel Alarico. Ele disse à reportagem que não houve, nessas operações, apreensão de nenhum arma ou drogas. “A Polícia na rua inibe as ações. Mas vamos continuar esse trabalho em todas as regiões de Natal”, explicou.
Nas blitze, detectores de metais cedidos pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) também são utilizados.
O coronel rebateu as críticas de que as mulheres não estavam sendo revistadas nas abordagens. “O efetivo feminino da PM não supera os 5% e para realizar a revista em mulheres tem que ser um PM do mesmo sexo. Estamos distribuindo igualitariamente, assim como os cães farejadores já auxiliam nessa parte. Contudo, os números mostram o trabalho que estamos realizando”, concluiu o comandante do policiamento metropolitano, o coronel Alarico Azevedo.
A paralisação por duas horas em todas as linhas do transporte municipal chamou a atenção para a problemática da segurança pública nessa área. A maior reivindicação do sindicato se localiza no fato de uma maior integração entre as policiais civil e militar e a comunicação com os servidores.
“Precisamos andar de mãos dadas para poder ajudar a segurança no nosso trabalho. A falta de comunicação é tamanha e o o comando da PM desconhece boa parte das ocorrências de assalto a ônibus”, afirmou o presidente do Sintro, Nastagnan Batista.
Segundo informações repassadas por Nastagnan, houve trinta ocorrências de roubo em transportes coletivos no mês de dezembro. Enquanto o coronel Alarico Azevedo, comandante do Policiamento Metropolitano, rebateu dizendo que havia apenas cinco durante o mesmo período. “O problema é que em alguns assaltos, a Polícia Militar não é acionada e também o boletim de ocorrência não é registrado. Por isso essa diferença”.
Os números de ocorrências são importante, pois a partir deles é traçada a estratégia da PM. “Se há mais assaltos em certa localidade, vamos agir lá. Mas se os assaltos não são notificados, não temos como saber onde é mais perigoso”, esclareceu o coronel Alarico Azevedo.
Segundo informações de um motorista que preferiu não se identificar, muitas vezes as empresas de ônibus preferem ocultar a existência dos assaltos para não afetar o movimento naquela linha.
Parceria
Novos mecanismos capazes de melhorar a comunicação dos motoristas com a polícia também foram discutidos. “Precisamos pensar em sinais de alerta no painel eletrônico do ônibus, câmeras de segurança ou uma comunicação direta via rádio com a polícia”, afirmou Nastagnan.
Mas os motoristas reconhecem: nem tudo está nas mãos da Polícia Militar. “A PM é apenas um dos órgãos da segurança pública. Precisamos agir em conjunto com a Polícia Civil e também com empresários e a prefeitura”, ressaltou Alarico, dizendo que a segurança pública é influenciada pela falta de iluminação, pela questão das drogas e pela educação familiar.
A reivindicação da criação de uma delegacia especializada para investigação e atendimento aos servidores rodoviários será repassada a Delegacia Geral de Polícia Civil, como informou o delegado Atanázio Gomes, também presente à reunião.
No primeiro dia foram 94 ônibus abordados; no segundo, 121; e no terceiro – na quarta-feira (12)– 246. Os policiais militares revistaram 4.369 pessoas, sendo 1.164 no primeiro dia e 2.015 no terceiro dia (12).
Até o Batalhão Policial de Choque (BPChoque) já foi utilizado em revistas a ônibus. “O batalhão tem cães farejadores preparados para buscar drogas e armas e os treinamentos estão sendo cada vez mais intensificados”, informou o coronel Alarico. Ele disse à reportagem que não houve, nessas operações, apreensão de nenhum arma ou drogas. “A Polícia na rua inibe as ações. Mas vamos continuar esse trabalho em todas as regiões de Natal”, explicou.
Nas blitze, detectores de metais cedidos pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) também são utilizados.
O coronel rebateu as críticas de que as mulheres não estavam sendo revistadas nas abordagens. “O efetivo feminino da PM não supera os 5% e para realizar a revista em mulheres tem que ser um PM do mesmo sexo. Estamos distribuindo igualitariamente, assim como os cães farejadores já auxiliam nessa parte. Contudo, os números mostram o trabalho que estamos realizando”, concluiu o comandante do policiamento metropolitano, o coronel Alarico Azevedo.
A paralisação por duas horas em todas as linhas do transporte municipal chamou a atenção para a problemática da segurança pública nessa área. A maior reivindicação do sindicato se localiza no fato de uma maior integração entre as policiais civil e militar e a comunicação com os servidores.
“Precisamos andar de mãos dadas para poder ajudar a segurança no nosso trabalho. A falta de comunicação é tamanha e o o comando da PM desconhece boa parte das ocorrências de assalto a ônibus”, afirmou o presidente do Sintro, Nastagnan Batista.
Segundo informações repassadas por Nastagnan, houve trinta ocorrências de roubo em transportes coletivos no mês de dezembro. Enquanto o coronel Alarico Azevedo, comandante do Policiamento Metropolitano, rebateu dizendo que havia apenas cinco durante o mesmo período. “O problema é que em alguns assaltos, a Polícia Militar não é acionada e também o boletim de ocorrência não é registrado. Por isso essa diferença”.
Os números de ocorrências são importante, pois a partir deles é traçada a estratégia da PM. “Se há mais assaltos em certa localidade, vamos agir lá. Mas se os assaltos não são notificados, não temos como saber onde é mais perigoso”, esclareceu o coronel Alarico Azevedo.
Segundo informações de um motorista que preferiu não se identificar, muitas vezes as empresas de ônibus preferem ocultar a existência dos assaltos para não afetar o movimento naquela linha.
Parceria
Novos mecanismos capazes de melhorar a comunicação dos motoristas com a polícia também foram discutidos. “Precisamos pensar em sinais de alerta no painel eletrônico do ônibus, câmeras de segurança ou uma comunicação direta via rádio com a polícia”, afirmou Nastagnan.
Mas os motoristas reconhecem: nem tudo está nas mãos da Polícia Militar. “A PM é apenas um dos órgãos da segurança pública. Precisamos agir em conjunto com a Polícia Civil e também com empresários e a prefeitura”, ressaltou Alarico, dizendo que a segurança pública é influenciada pela falta de iluminação, pela questão das drogas e pela educação familiar.
A reivindicação da criação de uma delegacia especializada para investigação e atendimento aos servidores rodoviários será repassada a Delegacia Geral de Polícia Civil, como informou o delegado Atanázio Gomes, também presente à reunião.
Via: Tribuna do Norte
Fonte: Sd Glaucia
Fonte: Sd Glaucia
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