O juiz Odinei W. Draeger, da comarca de Arez, condenou o advogado Marcus Alânio Martins Vaz a 29 anos de prisão peloss crimes de extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha. Ele foi julgado por integrar uma quadrilha que em março de 2004 sequestrou Helder Henrique Almeida.
O crime teve grande repercussão na época, mas o processo transcorria em segredo de justiça. Além de Marcus Alânio, foram condenados Giovanni de Paula Cannalonga, Gláucio Xavier da Silva e Gislle de Melo Fialho.
Marcus Alânio é um advogado bastante conhecido em Natal, tendo atuado na defesa de pessoas como o ex-PM João Maria da Costa Peixoto, o "João Grandão", e, atualmente, defende Osvaldo Pereira Aguiar, acusado de matar e esquartejar a menina Maisla Mariano.
Apesar da sentença, o juiz permitiu que o advogado recorra da condenação em liberdade. "Com efeito, ao relaxamento da sua prisão, ao contrário dos outros, consta dos autos que o acusado MARCUS ALÂNIO não se evadiu, mas compareceu a todos os demais atos do processo", ressaltou o magistrado Odinei W. Draeger.
Confira parte da denúncia que levou à condenação:
A denúncia afirma que no dia 11 de março de 2004, por volta das 7:30h, os denunciados GIOVANNI, CLÁUDIO e GLÁUCIO se dirigiram até o Hotel Ayambra, Natal, RN, em um veículo Audi prateado. GLÁUCIO permaneceu no carro enquanto CLÁUDIO e GIOVANNI foram até a recepção do hotel, munidos distintivos da polícia federal e de um mandado de prisão em nome da vítima HELDER HENRIQUE ALMEIDA. A vítima de fato tinha sua prisão decretada em razão de seu envolvimento com o roubo de cargas no município de Jacaraú (PB).
Os seqüestradores levaram a vítima algemada para o carro e depois se dirigiram até o Motel Aconchego, em Parnamirim, RN, de onde telefonaram para a a mulher da vítima exigindo o pagamento de R$ 10.000,00 em dinheiro, que deveria ser entregue para o acusado MARCOS ALÂNIO, na época advogado que representava a vítima no processo do roubo de cargas e que também lhe tomava dinheiro emprestado, dado que a vítima costumava emprestar dinheiro a juros.
O cativeiro escolhido e para o qual foi transportada a vítima em seguida foi uma casa
localizada em Ponta Negra, Natal, RN, na frente do hotel Natal Praia, onde havia estado
hospedados os acusados e a mulher de um deles, a também acusada GISELLE.
No mesmo dia CLÁUDIO e GIOVANNI se encontraram com MARCOS ALÂNIO, de quem receberam a quantia de R$ 10.000,00 e para quem entregaram os primeiros cheques que estavam em poder da vítima. Os cheques deveriam ser utilizados pela vítima para levantar a quantia necessária para pagar o resgate exigido de R$ 300.000,00.
Nos dias que se seguiram o valor do resgate foi diminuído para R$ 110.000,00. O valor foi levantado pela família da vítima com ajuda dos acusados MARCOS ALÂNIO e FENELON. Segundo o Ministério Público, no dia 19 de março de 2004 os acusados GLÁUCIO e JÚNIOR saíram em viagem no Audi prateado para o local cominado para o pagamento do restante do valor do resgate, na cidade de Mamanguape, PB. Acompanhando os dois estavam em outro carro CLÁUDIO, FENELON e GISELLE. O acusado MARCOS ALÂNIO conduzia um veículo Fiat Uno de propriedade da empresa da vítima, nele estavam a mulher da vítima, chamada VALÉRIA, e o irmão da vítima, chamado RUSS HOWELL.
Eles se dirigiam ao ponto de encontro para o pagamento do resgate. No trajeto o acusado MARCOS ALÂNIO liga para o celular da vítima e mantém contato com os demais acusados, dando as indicações para entrega do resgate, o que deveria acontecer na Churrascaria Aiaguara, na cidade paraibana de Guarabira.
No local da entrega, os familiares da vítima entraram na churrascaria sem olhar para trás, enquanto GISELE recolhia o dinheiro que estava no porta-malas do Fiat Uno. Recebido o valor do resgate, os acusados, a exceção de MARCOS ALÂNIO, retornaram para o local do cativeiro, em Natal, RN. Durante esta operação o acusado GIOVANNI permaneceu no cativeiro vigiando a vítima.
O dinheiro foi dividido entre os acusados da seguinte forma: R$ 20.000,00 para FENELON e MARCOS ALÂNIO e R$ 13.000,00 para dos demais acusados. No dia seguinte ao da entrega, FENELON, JÚNIOR, GLÁUCIO e CLÁUDIO levaram a vítima para um canavial nas terras da Fazenda Muriá, na zona rural de Arez, RN, onde a executaram com vários tiros no pescoço e na cabeça, conforme evidencia o laudo de exame necroscópico de fls. 12/13.
Segundo ainda a denúncia, o crime havia sido planejado no carnaval de 2004, na casa do acusado MARCOS ALÂNIO em Campina Grande, PB, com a participação dos acusados FENELON, PAULO ROBERTO e CLÁUDIO.
O crime teve grande repercussão na época, mas o processo transcorria em segredo de justiça. Além de Marcus Alânio, foram condenados Giovanni de Paula Cannalonga, Gláucio Xavier da Silva e Gislle de Melo Fialho.
Marcus Alânio é um advogado bastante conhecido em Natal, tendo atuado na defesa de pessoas como o ex-PM João Maria da Costa Peixoto, o "João Grandão", e, atualmente, defende Osvaldo Pereira Aguiar, acusado de matar e esquartejar a menina Maisla Mariano.
Apesar da sentença, o juiz permitiu que o advogado recorra da condenação em liberdade. "Com efeito, ao relaxamento da sua prisão, ao contrário dos outros, consta dos autos que o acusado MARCUS ALÂNIO não se evadiu, mas compareceu a todos os demais atos do processo", ressaltou o magistrado Odinei W. Draeger.
Confira parte da denúncia que levou à condenação:
A denúncia afirma que no dia 11 de março de 2004, por volta das 7:30h, os denunciados GIOVANNI, CLÁUDIO e GLÁUCIO se dirigiram até o Hotel Ayambra, Natal, RN, em um veículo Audi prateado. GLÁUCIO permaneceu no carro enquanto CLÁUDIO e GIOVANNI foram até a recepção do hotel, munidos distintivos da polícia federal e de um mandado de prisão em nome da vítima HELDER HENRIQUE ALMEIDA. A vítima de fato tinha sua prisão decretada em razão de seu envolvimento com o roubo de cargas no município de Jacaraú (PB).
Os seqüestradores levaram a vítima algemada para o carro e depois se dirigiram até o Motel Aconchego, em Parnamirim, RN, de onde telefonaram para a a mulher da vítima exigindo o pagamento de R$ 10.000,00 em dinheiro, que deveria ser entregue para o acusado MARCOS ALÂNIO, na época advogado que representava a vítima no processo do roubo de cargas e que também lhe tomava dinheiro emprestado, dado que a vítima costumava emprestar dinheiro a juros.
O cativeiro escolhido e para o qual foi transportada a vítima em seguida foi uma casa
localizada em Ponta Negra, Natal, RN, na frente do hotel Natal Praia, onde havia estado
hospedados os acusados e a mulher de um deles, a também acusada GISELLE.
No mesmo dia CLÁUDIO e GIOVANNI se encontraram com MARCOS ALÂNIO, de quem receberam a quantia de R$ 10.000,00 e para quem entregaram os primeiros cheques que estavam em poder da vítima. Os cheques deveriam ser utilizados pela vítima para levantar a quantia necessária para pagar o resgate exigido de R$ 300.000,00.
Nos dias que se seguiram o valor do resgate foi diminuído para R$ 110.000,00. O valor foi levantado pela família da vítima com ajuda dos acusados MARCOS ALÂNIO e FENELON. Segundo o Ministério Público, no dia 19 de março de 2004 os acusados GLÁUCIO e JÚNIOR saíram em viagem no Audi prateado para o local cominado para o pagamento do restante do valor do resgate, na cidade de Mamanguape, PB. Acompanhando os dois estavam em outro carro CLÁUDIO, FENELON e GISELLE. O acusado MARCOS ALÂNIO conduzia um veículo Fiat Uno de propriedade da empresa da vítima, nele estavam a mulher da vítima, chamada VALÉRIA, e o irmão da vítima, chamado RUSS HOWELL.
Eles se dirigiam ao ponto de encontro para o pagamento do resgate. No trajeto o acusado MARCOS ALÂNIO liga para o celular da vítima e mantém contato com os demais acusados, dando as indicações para entrega do resgate, o que deveria acontecer na Churrascaria Aiaguara, na cidade paraibana de Guarabira.
No local da entrega, os familiares da vítima entraram na churrascaria sem olhar para trás, enquanto GISELE recolhia o dinheiro que estava no porta-malas do Fiat Uno. Recebido o valor do resgate, os acusados, a exceção de MARCOS ALÂNIO, retornaram para o local do cativeiro, em Natal, RN. Durante esta operação o acusado GIOVANNI permaneceu no cativeiro vigiando a vítima.
O dinheiro foi dividido entre os acusados da seguinte forma: R$ 20.000,00 para FENELON e MARCOS ALÂNIO e R$ 13.000,00 para dos demais acusados. No dia seguinte ao da entrega, FENELON, JÚNIOR, GLÁUCIO e CLÁUDIO levaram a vítima para um canavial nas terras da Fazenda Muriá, na zona rural de Arez, RN, onde a executaram com vários tiros no pescoço e na cabeça, conforme evidencia o laudo de exame necroscópico de fls. 12/13.
Segundo ainda a denúncia, o crime havia sido planejado no carnaval de 2004, na casa do acusado MARCOS ALÂNIO em Campina Grande, PB, com a participação dos acusados FENELON, PAULO ROBERTO e CLÁUDIO.
Fonte: nominuto.com
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