A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) já instaurou através da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape) um processo para se apurar as responsabilidades de entrada da arma de fogo em Alcaçuz. O ex-PM Roberto Moura do Nascimento, o Bebeto, foi assassinado a tiros na tarde do domingo passado, dentro da unidade prisional.
Ex-policial "Bebeto" foi vítima de tiro dentro do presídio de Alcaçuz. |
A informação é do titular da pasta, Thiago Cortez. Ele esclareceu que a decisão irá oferecer subsídios para a investigação paralela da Polícia Civil. “A direção do presídio já está ouvindo as pessoas responsáveis pela segurança e que poderia ter possibilitado a entrada da arma”.
Thiago classificou como “estranho” o porte da arma por parte do detento, principalmente pelos históricos de crimes dos envolvidos na briga. “É estranho esse detento ter conseguido a arma para matar outra pessoa envolvido com grupos de extermínio. Vamos investigar para saber”, afirmou o secretário.
O assassinato de Bebeto ocorreu na tarde de domingo, 24, quando ele estava na ala médica da penitenciária e entrou em luta corporal com o apenado Francisco Jackson de Oliveira Lucena, o “Jackson Bombado”. Segundo consta no documento de entrada de cadáver do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep), a vítima ainda foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital devido à gravidade dos ferimentos. Jackson Bombado assumiu a autoria do crime. Ele possui nove processos criminais divididos em comarcas de Natal e Parnamirim.
Pedido de transferência foi negado
O ex-policial militar Roberto Moura do Nascimento, o Bebeto, teve o pedido de transferência do Presídio Estadual de Alcaçuz, onde estava detido, negado menos de duas semanas antes de ser assassinado dentro da unidade prisional.
A decisão foi proferida pelo juiz Felipe Luiz Machado Barros da comarca de Macaíba no dia 13 de abril sob fundamentação de que Bebeto havia sido expulso da PM e, por isso, não merecia detenção diferenciada.
A defesa do acusado, formulada pelo advogado Marcus Alânio Martins Vaz, alegava que o processo que o expulsou da corporação não havia transitado em julgado e, assim, Bebeto ainda era policial.
Bebeto possuía longa lista de antecedentes
Roberto Moura do Nascimento respondia a processos na 3ª, 5ª, 8ª e 11ª Varas Criminais de Natal. Ele foi detido pela primeira vez no ano de 2005, quando foi deflagrada a “Operação Fronteira” - visando desmantelar pessoas envolvidas com grupos de extermínio.
Em 2008, o então policial militar Roberto e mais seis pessoas foram indiciados pela participação na morte do corretor e filho do ex-vice-prefeito de Barra de Maxaranguape, Jadson Dário Pessoa. Ele foi expulso da PM no mesmo ano, quando foi encontrada armas e munições de uso exclusivo das Forças Armadas em sua casa. Em 2010, tornou-se suspeito de um homicídio na Cidade da Esperança. Além dele, o “Ronaldo Bomba”, também foi detido sob a mesma suspeita.
Thiago classificou como “estranho” o porte da arma por parte do detento, principalmente pelos históricos de crimes dos envolvidos na briga. “É estranho esse detento ter conseguido a arma para matar outra pessoa envolvido com grupos de extermínio. Vamos investigar para saber”, afirmou o secretário.
O assassinato de Bebeto ocorreu na tarde de domingo, 24, quando ele estava na ala médica da penitenciária e entrou em luta corporal com o apenado Francisco Jackson de Oliveira Lucena, o “Jackson Bombado”. Segundo consta no documento de entrada de cadáver do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep), a vítima ainda foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital devido à gravidade dos ferimentos. Jackson Bombado assumiu a autoria do crime. Ele possui nove processos criminais divididos em comarcas de Natal e Parnamirim.
Pedido de transferência foi negado
O ex-policial militar Roberto Moura do Nascimento, o Bebeto, teve o pedido de transferência do Presídio Estadual de Alcaçuz, onde estava detido, negado menos de duas semanas antes de ser assassinado dentro da unidade prisional.
A decisão foi proferida pelo juiz Felipe Luiz Machado Barros da comarca de Macaíba no dia 13 de abril sob fundamentação de que Bebeto havia sido expulso da PM e, por isso, não merecia detenção diferenciada.
A defesa do acusado, formulada pelo advogado Marcus Alânio Martins Vaz, alegava que o processo que o expulsou da corporação não havia transitado em julgado e, assim, Bebeto ainda era policial.
Bebeto possuía longa lista de antecedentes
Roberto Moura do Nascimento respondia a processos na 3ª, 5ª, 8ª e 11ª Varas Criminais de Natal. Ele foi detido pela primeira vez no ano de 2005, quando foi deflagrada a “Operação Fronteira” - visando desmantelar pessoas envolvidas com grupos de extermínio.
Em 2008, o então policial militar Roberto e mais seis pessoas foram indiciados pela participação na morte do corretor e filho do ex-vice-prefeito de Barra de Maxaranguape, Jadson Dário Pessoa. Ele foi expulso da PM no mesmo ano, quando foi encontrada armas e munições de uso exclusivo das Forças Armadas em sua casa. Em 2010, tornou-se suspeito de um homicídio na Cidade da Esperança. Além dele, o “Ronaldo Bomba”, também foi detido sob a mesma suspeita.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.