A direção da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) apreendeu na madrugada de ontem drogas, bebidas e celulares que seriam repassados aos apenados da unidade. Cinco agentes penitenciários serão alvo de investigação por parte da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) e também pela Delegacia de Narcóticos. Cogita-se a facilitação por parte dos guardas para a entrada dos produtos, mas eles permanecerão com as funções normalizadas até o encerramento dos processos.
A apreensão ocorreu após uma denúncia anônima de que haveria entrada de entorpecentes e bebida alcoólica no presídio localizado na região metropolitana da capital. A direção resolveu apurar e encontrou três quilos de maconha, oito litros e meio de uísque e quatro celulares no refeitório do Pavilhão 2. Segundo Robson Gomes, diretor do PEP, os únicos que têm acesso à área são os agentes penitenciários.
Os produtos foram encontrados por volta das 3h30 da madrugada desta sexta-feira e foram encaminhados para a Delegacia de Narcóticos (Denarc), na zona Leste de Natal. Os cinco agentes que estavam de plantão prestaram depoimento ao delegado Odilon Teodósio, que não conseguiu configurar o flagrante. Teodósio optou por instaurar um inquérito por portaria criminal que pode responsabilizar os servidores por tráfico de drogas e associação para o tráfico. “Se entrava essa quantidade de maconha por noite é só somar e perceber as deficiências do Sistema”, disse o delegado.
O coordenador do Sistema Penitenciário, José Olímpio, disse que será instaurado um processo administrativo por parte da direção da unidade para apurar as responsabilidades não somente pela droga, mas também pelos celulares e bebida. “Enquanto não houver uma conclusão, não haverá punição”.
A apreensão ocorreu após uma denúncia anônima de que haveria entrada de entorpecentes e bebida alcoólica no presídio localizado na região metropolitana da capital. A direção resolveu apurar e encontrou três quilos de maconha, oito litros e meio de uísque e quatro celulares no refeitório do Pavilhão 2. Segundo Robson Gomes, diretor do PEP, os únicos que têm acesso à área são os agentes penitenciários.
Os produtos foram encontrados por volta das 3h30 da madrugada desta sexta-feira e foram encaminhados para a Delegacia de Narcóticos (Denarc), na zona Leste de Natal. Os cinco agentes que estavam de plantão prestaram depoimento ao delegado Odilon Teodósio, que não conseguiu configurar o flagrante. Teodósio optou por instaurar um inquérito por portaria criminal que pode responsabilizar os servidores por tráfico de drogas e associação para o tráfico. “Se entrava essa quantidade de maconha por noite é só somar e perceber as deficiências do Sistema”, disse o delegado.
O coordenador do Sistema Penitenciário, José Olímpio, disse que será instaurado um processo administrativo por parte da direção da unidade para apurar as responsabilidades não somente pela droga, mas também pelos celulares e bebida. “Enquanto não houver uma conclusão, não haverá punição”.
Delegado cogita tráfico de 1 tonelada de drogas/mês no sistema penitenciário do RN
Odilon Teodósio, titular da Narcóticos |
O titular da Delegacia de Narcóticos, Odilon Teodósio, afirma que há suspeita de tráfico de drogas em todo o sistema penitenciário potiguar. Ele estima que, se a média de entrada de drogas for de 3kg, como a apreendida ontem, dentro de um mês cada presídio do RN podem receber até 100kg.
"Pode estar entrando 1 tonelada no sistema penitenciário por mês", diz ele.O coordenador de administração penitenciária, José Olímpio, admite o tráfico no sistema e acredita que haja corrupção para a entrada de entorpecentes nos presídios.
"O negócio está tão grave no sistema que deixamos a questão da corrupção um pouco de lado, já que temos outras coisas urgentes para resolver. Mas temos muitas investigações em andamento. Quem for pego, será punido severamente", garantiu ele.
"Pode estar entrando 1 tonelada no sistema penitenciário por mês", diz ele.O coordenador de administração penitenciária, José Olímpio, admite o tráfico no sistema e acredita que haja corrupção para a entrada de entorpecentes nos presídios.
"O negócio está tão grave no sistema que deixamos a questão da corrupção um pouco de lado, já que temos outras coisas urgentes para resolver. Mas temos muitas investigações em andamento. Quem for pego, será punido severamente", garantiu ele.
Fonte: Tribuna do Norte e Dn online
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