Presidente da Comissão de Segurança Pública vai criar grupo de trabalho para fazer diagnóstico das polícias civil, militar, rodoviária, federal e das guardas municipais em todo o país.
O deputado Mendonça Prado, do DEM de Sergipe, informou que o grupo de trabalho vai apurar questões como o efetivo ideal, salários, carga semanal de trabalho e unificação das polícias.
Nesta terça-feira, a Comissão de Segurança Pública debateu a carga horária semanal dos policiais e as condições de trabalho das polícias no Brasil.
O presidente da Associação Nacional das Entidades de Praças Militares Estaduais, Pedro Queiroz, alertou para o perigo de uma falência da segurança pública.
"Não adianta a gente querer tratar de bons salários, ou de bom plano de assistência à saúde, se não reduzir a jornada de trabalho do homem. Tem que haver uma parceria entre estado, União, para poder suportar essa carga de modificações que tem que ser feita. E se não for feita, nós vamos entrar num colapso."
Pedro Queiroz disse ainda que o Brasil tem cerca de um milhão de policiais civis e militares, quando necessitaria de cerca de três milhões para atender à recomendação da ONU, de um policial para cada 250 habitantes.
Segundo ele, na maioria dos estados, os policiais não têm jornada fixa de trabalho. Pedro Queiroz acusou os governadores de usurparem a mão de obra do policial militar, que chega a ter jornada de 96 horas semanais.
Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Gilson Dias, a população não pode aceitar que o governo trate a segurança pública como um gasto, mas como um investimento em qualidade de vida.
O presidente da Comissão de Segurança Pública, Mendonça Prado, explicou que os deputados estão buscando, com as audiências, um diagnóstico correto da situação das polícias para apresentar uma proposta de segurança pública.
"Nós temos diversos problemas relacionados ao setor, como a questão do efetivo insuficiente, incompatível com o número de habitantes de cada estado. São cargas horárias que fazem do trabalhador de segurança um verdadeiro escravo, o que é um risco para a sociedade, porque é um trabalho que causa exaustão ao trabalhador."
O deputado Delegado Waldir, do PSDB de Goiás, autor do requerimento da audiência, alertou que o Brasil pode sofrer um colapso na segurança pública, justamente na ocasião de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Ele condenou jornadas de trabalho que considera desumanas, sem pagamento de horas extras ou adicional noturno aos policiais. Segundo ele, muitos desses profissionais passam a usar drogas e chegam até a cometer suicídio.
Fonte: Agência Câmara
O deputado Mendonça Prado, do DEM de Sergipe, informou que o grupo de trabalho vai apurar questões como o efetivo ideal, salários, carga semanal de trabalho e unificação das polícias.
Nesta terça-feira, a Comissão de Segurança Pública debateu a carga horária semanal dos policiais e as condições de trabalho das polícias no Brasil.
O presidente da Associação Nacional das Entidades de Praças Militares Estaduais, Pedro Queiroz, alertou para o perigo de uma falência da segurança pública.
"Não adianta a gente querer tratar de bons salários, ou de bom plano de assistência à saúde, se não reduzir a jornada de trabalho do homem. Tem que haver uma parceria entre estado, União, para poder suportar essa carga de modificações que tem que ser feita. E se não for feita, nós vamos entrar num colapso."
Pedro Queiroz disse ainda que o Brasil tem cerca de um milhão de policiais civis e militares, quando necessitaria de cerca de três milhões para atender à recomendação da ONU, de um policial para cada 250 habitantes.
Segundo ele, na maioria dos estados, os policiais não têm jornada fixa de trabalho. Pedro Queiroz acusou os governadores de usurparem a mão de obra do policial militar, que chega a ter jornada de 96 horas semanais.
Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Gilson Dias, a população não pode aceitar que o governo trate a segurança pública como um gasto, mas como um investimento em qualidade de vida.
O presidente da Comissão de Segurança Pública, Mendonça Prado, explicou que os deputados estão buscando, com as audiências, um diagnóstico correto da situação das polícias para apresentar uma proposta de segurança pública.
"Nós temos diversos problemas relacionados ao setor, como a questão do efetivo insuficiente, incompatível com o número de habitantes de cada estado. São cargas horárias que fazem do trabalhador de segurança um verdadeiro escravo, o que é um risco para a sociedade, porque é um trabalho que causa exaustão ao trabalhador."
O deputado Delegado Waldir, do PSDB de Goiás, autor do requerimento da audiência, alertou que o Brasil pode sofrer um colapso na segurança pública, justamente na ocasião de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Ele condenou jornadas de trabalho que considera desumanas, sem pagamento de horas extras ou adicional noturno aos policiais. Segundo ele, muitos desses profissionais passam a usar drogas e chegam até a cometer suicídio.
Fonte: Agência Câmara
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