8 de jul. de 2011

NOTA À POPULAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE

A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região – APRAM vêem, por meio de sua assessoria de comunicação, publicar nota sobre a, assim chamada, operação Batalhão Mall, ocorrida nas primeiras horas do dia 04/07/2011, na cidade de Assú, Paráu, Mossoró, Natal e Pendências na qual foram presos 12 policiais militares lotados no 10º Batalhão na cidade de Assú além de mais três empresários. Desta forma viemos afirmar o que se segue;

-Até o momento desconhecemos a totalidade das acusações feitas contra os policiais militares da cidade de Assú bem como não sabemos de onde partiram as denúncias ora apresentadas. Todavia, esperamos que as pessoas que procuraram o Ministério Público do RN para fazerem tais denúncias não tenham agido desta forma com a única finalidade de denegrir a categoria Policial Militar justamente em um momento onde esta se mobiliza por valorização profissional no Estado;

- A Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte possui em seus quadros, profissionais extremamente comprometidos com a nobreza de sua missão bem como com a segurança pública de toda sociedade potiguar sendo tais trabalhadores, em sua grande maioria, dignos de respeito e confiança;

- Somos contra todo e qualquer tipo de corrupção seja dentro das instituições policiais ou fora delas. Todavia, fatos isolados e ainda não julgados não podem servir para jogar na vala comum da criminalidade a totalidade de uma corporação que à quase dois séculos vem protegendo os cidadãos norteriograndenses mesmo com o risco da própria vida;

-Repudiamos toda e qualquer forma de execração pública dos policiais acusados, sejam praças ou oficiais, e defenderemos que haja sempre o pleno direito à defesa e ao contraditório dentro do devido processo legal. Os advogados da APRAM já se reuniram com os policiais acusados em Natal e os trabalhos de defesa já foram iniciados.

-Iremos manter assistência jurídica permanente aos policiais militares acusados bem como iremos prestar a devida assistência aos seus familiares sempre buscando, por todos os meios legais, a proteção à imagem e à dignidade dos envolvidos;

-Que o Ministério Público do RN possa agir com coerência, moderação, imparcialidade e com tratamento igualitário para com os policiais acusados e que não venha a ceder às pressões da mídia ou a qualquer tipo de vaidade institucional para fazer desse momento triste um palco onde homens que, até então, não foram sequer denunciados formalmente, sejam alvo de toda sorte de críticas e mesmo ofensas infundadas;

-Esta associação não medirá esforços para coibir a humilhação pública destes policiais bem como atos sensacionalistas, excessos e informações infundadas sobre os mesmos.

“APRAM: defendendo quem defende”
 
Assessoria de comunicação da APRAM
 
Fonte: O Câmera

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