"Os Homens de Verde". Esse bem que poderia ser o nome de um filme sobre a atuação do III Pelotão de Polícia Ambiental (PPA) de Mossoró. Instalados na cidade há cerca de quatro meses, os números dessa nova unidade policial impressionam. Eles são integrantes da Polícia Militar, mas seu foco de atuação é diferenciado. Os Homens do Verde atuam na proteção do Meio Ambiente. A distinção já começa pela roupa. Diferente da tradicional farda da PM, eles usam fardas camufladas.
Segundo o tenente João Almeida, comandante e responsável pela instalação da terceira unidade de Polícia Ambiental (as outras duas funcionam em Natal e Caicó), nesses quatro primeiros meses, apesar de todas as dificuldades estruturais, já é possível perceber a mudança de comportamento dos mossoroenses. Aos poucos, a sociedade está se conscientizando que o lugar de animais silvestres é no seu habitat natural e não dentro das pequenas gaiolas ou os grandes cativeiros de criadores. Muitos estão procurando os policiais, por livre vontade, para entregar os seus animais.
De início, lembra Almeida, houve muita resistência para que as pessoas se adaptassem a essa nova fiscalização. A lei já existia, porém, não havia uma fiscalização mais rígida. Hoje, a Polícia Ambiental trabalha principalmente através de denúncias anônimas. "Quase todos os dias recebemos animais de pessoas que têm acompanhado o nosso trabalho. Isso mostra que está surtindo efeito e que as pessoas estão se conscientizando. É claro que muitos vêm com medo de serem presos porque é um crime, mas a maioria está realmente se tomando consciência", reflete o tenente Almeida.
Essa conscientização, explica o oficial militar, pode ser percebida também pelo depoimento das pessoas que ligam para a sede da Polícia Ambiental para denunciar. De acordo com Almeida, muitos ligam reclamando que o vizinho ou algum morador próximo à sua casa está criando animais em cativeiro e que os bichos são maltratados. "A gente percebe isso quando as pessoas ligam denunciando. Elas reclamam dos maltratos sofridos pelos animais. Não é só pra atingir um vizinho porque simplesmente não gosta dele. É realmente para defender os animais", esclarece.
ATUAÇÃO DIVERSA
A Polícia Ambiental tem se destacado na atuação voltada para a criação indevida de animais silvestres, porém, o comandante do Pelotão lembra que seu foco inicial está dividido em três etapas. Uma delas é a criação de animais, mas eles têm direcionado suas atenções também para a poluição sonora e extração ilegal de madeira, um dos mais graves problemas de Mossoró na avaliação do oficial militar. O pátio do Pelotão, repleto de veículos de carga, reflete bem essa preocupação dos policiais - vários estão lá apreendidos.
FONTE: Jornal de Fato
Segundo o tenente João Almeida, comandante e responsável pela instalação da terceira unidade de Polícia Ambiental (as outras duas funcionam em Natal e Caicó), nesses quatro primeiros meses, apesar de todas as dificuldades estruturais, já é possível perceber a mudança de comportamento dos mossoroenses. Aos poucos, a sociedade está se conscientizando que o lugar de animais silvestres é no seu habitat natural e não dentro das pequenas gaiolas ou os grandes cativeiros de criadores. Muitos estão procurando os policiais, por livre vontade, para entregar os seus animais.
De início, lembra Almeida, houve muita resistência para que as pessoas se adaptassem a essa nova fiscalização. A lei já existia, porém, não havia uma fiscalização mais rígida. Hoje, a Polícia Ambiental trabalha principalmente através de denúncias anônimas. "Quase todos os dias recebemos animais de pessoas que têm acompanhado o nosso trabalho. Isso mostra que está surtindo efeito e que as pessoas estão se conscientizando. É claro que muitos vêm com medo de serem presos porque é um crime, mas a maioria está realmente se tomando consciência", reflete o tenente Almeida.
Essa conscientização, explica o oficial militar, pode ser percebida também pelo depoimento das pessoas que ligam para a sede da Polícia Ambiental para denunciar. De acordo com Almeida, muitos ligam reclamando que o vizinho ou algum morador próximo à sua casa está criando animais em cativeiro e que os bichos são maltratados. "A gente percebe isso quando as pessoas ligam denunciando. Elas reclamam dos maltratos sofridos pelos animais. Não é só pra atingir um vizinho porque simplesmente não gosta dele. É realmente para defender os animais", esclarece.
ATUAÇÃO DIVERSA
A Polícia Ambiental tem se destacado na atuação voltada para a criação indevida de animais silvestres, porém, o comandante do Pelotão lembra que seu foco inicial está dividido em três etapas. Uma delas é a criação de animais, mas eles têm direcionado suas atenções também para a poluição sonora e extração ilegal de madeira, um dos mais graves problemas de Mossoró na avaliação do oficial militar. O pátio do Pelotão, repleto de veículos de carga, reflete bem essa preocupação dos policiais - vários estão lá apreendidos.
FONTE: Jornal de Fato
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