15 de out. de 2010

Novos policiais civis não reparam déficit

A alguns dias do encerramento do curso de formação de delegados, agentes e escrivães, o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (SINPOL) já se prepara para fazer uma nova reivindicação de mais efetivo para a categoria. A intenção do Sindicato é cobrar do próximo governo a realização de um novo concurso público com um número de vagas bem superior ao que foi aberto nesse último. A intenção é abrir mais duas mil vagas para sanar o problema.
Devido ao tempo curto para elaboração de um novo edital, a preocupação fica mesmo para o próximo Governo do Estado.

No entanto, isso não quer dizer que a atual gestão não terá nada o que fazer pela Polícia Civil. "Esperamos, sinceramente, que a nomeação dos concursados ocorra ainda neste ano. Depois de formados, eles ficam à disposição do secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Cristóvam Praxedes) e se é possível fazer, basta vontade", afirmou Vilma Marinho, diretora do Sinpol.
A conclusão do curso de formação, por sinal, também deve atrasar um pouco. Com fim previsto para o próximo dia 30, ele deve ir até, pelo menos, o meio de novembro.

"Sabemos que o curso não está com tanta prática como gostaríamos e achamos necessária, os alunos também estão com o pagamento da bolsa de formação atrasado. Mesmo assim, esperamos a conclusão em breve para que finalmente eles possam ser nomeados até dezembro", afirmou Vilma.
Nesse ponto sobre pouca prática, está inclusa a falta da prática de tiros para os alunos. Até o momento, ainda não houve nenhum disparo, apesar de haver a promessa de que nesta reta final de preparação os disparos começassem a ocorrer.

Em relação ao efetivo formado ainda ser insuficiente, quem fala é mesmo a presidente do Sindicato, que garante trabalho para no início do próximo ano já cobrar do Governo a realização de um novo concurso público na Civil.
"O déficit ainda é muito grande não só em Natal, mas principalmente no interior do Estado. Em Mossoró, por exemplo, a segunda maior cidade do RN, ainda tem policial militar cobrindo plantão de agente da PC. Isso é inconstitucional. Queremos um concurso não só com 300 vagas. Precisamos de mais se quisermos estar prontos para sediar a Copa de 2014", disse.
Com a conclusão do curso, a expectativa é pela nomeação de 310 agentes, 90 delegados e 137 escrivães. (Com informações do jornal Tribuna do Norte)

VIA: JORNAL DE FATO
FONTE: GTC MOSSORÓ

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